Tratamento Corona...?

Efeito Corona.

Definição:

Efeito corona é uma formação de arcos de alta voltagem em uma superfície com elementos energizados.

Finalidade:

Permitir que o material submetido ao tratamento tenha boa adesão de tintas ou adesivos, devida principalmente á formação de Ozônio e do calor produzido pela descarga elétrica aumentando a tensão superficial, criando condições mais propícias para que a tinta ou adesivo se fixe.

Efeito:

Com o bombardeio dos elétrons no material tratado a resina da camada superficial do filme perde átomos de hidrogênio, formando as ligações cruzadas “rugosidade” e ocasionando uma alta tensão superficial que facilita a aderência de tinta ou adesivos.

Forma de aplicação:

A forma mais utilizada consiste na utilização de equipamentos chamados de geradores de efeito corona “tratamento corona” de barras paralelas.

O qual e dividido em três etapas, Gerador de alta freqüência, Transformador e Aplicador.

· Gerador tem como finalidade converter a tensão alternada em continua e chavear “comutar” em determinadas freqüências.

· O transformador recebe em seu primário a tensão media fornecida pelo gerador, e tem como função elevar a tensão ao nível apropriado para criar os arcos de efeito corona.

· Aplicador “estação” consiste de um ou mais cilindros de metal aterrado e coberto por um material isolante “camisas de silicone” e um ou mais eletrodos em paralelo.

Quando aplicamos ao eletrodo a alta tensão proveniente do secundário do transformador o ar “oxigênio” entre o eletrodo e o cilindro começa a ser ionizado produzindo uma formação de descarga elétrica conhecida como corona.

Distancias:

A distancia entre cilindro e eletrodo, conhecida como “janela corona” em aplicadores “barras paralelas” é de 1 a 3 mm, variando em função da intensidade de tratamento desejada e da velocidade de extrusão do filme.

O tratador deve estar sempre adequado ao filme com a finalidade desejada “impressão ou laminação”.

Grau de tratamento:

O grau de tratamento e proporcional a voltagem aplicada com certo limite, acima deste a adesão diminui com o aumento da voltagem.

Nível de tratamento:

O meio mais adequado de medir as mudanças de superfície em relação à descarga corona é através da interação física de liquido com a superfície do material tratado através soluções ou de canetas com tensões de medição previamente conhecidas.

A tensão de tratamento varia em função da aplicação do filme conforme exemplo da tabela abaixo “dinas/cm”:

1. 37 – mínimo para impressão.

2. 40 – ideal para impressão normal.

3. 42 - mínimo suficiente para plastificação/laminação.

4. 45 – mínimo suficiente para união de filme com adesivos.

Devem-se tomar precauções quanto ao excesso de tratamento em regiões não desejadas como solda vertical, pois podem ocorrer dificuldades na soldagem.

Aditivos em filmes:

Os filmes produzidos a partir de resina aditivadas com agentes deslizantes, agentes antiestéticos, ou aditivos lubrificantes, necessitam uma maior intensidade de tratamento após a extrusão, pois estes migram para a superfície do filme, diminuindo a intensidade do tratamento.

Essa migração dos aditivos pode ocorrer de 24 a 50 horas após o processo de extrusão, podendo causar a diminuição do nível de tratamento em ate 4 dinas/cm.

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